Abrir-se a cultura mapuche é abrir-se a história e a cultura chilena. Mapuche refere-se a um grupo de povos indígenas da América do Sul, principalmente no Chile e na Argentina, que têm um rico patrimônio cultural que inclui tradições, idioma e crenças únicas. Os mapuches são conhecidos por sua resistência à colonização espanhola e por seus esforços contínuos para preservar sua identidade cultural e suas terras ancestrais. Esse povo é motivo de orgulho até hoje ao povo chileno. Santiago, a capital chilena, é uma mistura vibrante de cultura, história e modernidade. Possui museus, parques, ótima gastronomia e uma vida noturna animada.

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• Centro Histórico: Explore a Plaza de Armas, o coração histórico da cidade, onde você encontrará a Catedral Metropolitana, o Palácio de la Real Audiencia e o Museu Histórico Nacional.

• Cerro San Cristóbal: Suba ao topo desta colina para ter uma vista panorâmica de Santiago. Você pode chegar lá de funicular ou caminhando por trilhas. O Cerro San é um marco importante na cidade, oferecendo vistas panorâmicas de tirar o fôlego de Santiago e dos arredores. No topo, há uma estátua da Virgem Maria e um santuário, atraindo turistas e peregrinos. O morro é um local popular para atividades ao ar livre, como caminhadas, ciclismo e piqueniques. As vistas lá de cima são impressionantes, especialmente durante o pôr do sol ou o nascer do sol. 

• Bairro Bellavista: Conhecido por sua vida noturna agitada, é também o lar do Parque Metropolitano e do colorido mercado de artesanato La Feria.

  • Parque Metropolitano​

  • La Feria

• Mercado Central: Descubra a cultura gastronômica chilena em um dos mercados mais famosos do país, onde você encontrará frutos do mar frescos e restaurantes tradicionais.

• La Chascona: Visite uma das casas do poeta Pablo Neruda, uma construção única e colorida que reflete a personalidade do famoso escritor.

• Museus: Santiago tem uma variedade de museus interessantes, como:

  •  Museu Nacional de Belas Artes;

  • Museu de la Memoria y los Derechos Humanos (sobre a ditadura militar no Chile);

  • Museu Interativo Mirador, ótimo para famílias.

• Barrio Lastarria: Um bairro boêmio e cultural com galerias de arte, cafés, restaurantes e apresentações de rua.

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• Vinícolas: Aproveite a oportunidade de fazer passeios pelas vinícolas nos arredores de Santiago, como Concha y Toro e Santa Rita, para aprender sobre a produção de vinho chileno.​

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• Santa Rita: "120"​

Fundada em 1880 por Domingo Fernández Concha, a vinícola está localizada no Vale do Maipo, uma região conhecida por suas condições ideais para o cultivo de uvas. No início, a propriedade se dedicava à produção de vinhos para consumo próprio e local, mas com o tempo expandiu-se e começou a exportar vinhos para outros países, conquistando reconhecimento internacional. Uma das histórias mais famosas da Viña Santa Rita remonta ao século XIX, durante a Revolução Chilena de 1814, quando o então presidente Bernardo O'Higgins se refugiou na propriedade após a derrota para as forças espanholas. O'Higgins escondeu-se em uma das adegas da vinícola durante sua fuga, e essa parte da história é lembrada na marca Santa Rita 120, em referência aos 120 soldados que estavam ao lado de O'Higgins durante sua estadia na vinícola.

A Viña Santa Rita investiu é conhecida por produzir vinhos de alta qualidade, incluindo os tradicionais como Cabernet Sauvignon, Merlot, Chardonnay e Carmenère, bem como vinhos de linhas premium e de reserva, refletindo a diversidade e a riqueza do terroir chileno.

Além da produção de vinhos, a Viña Santa Rita também tem uma forte presença cultural. Sua propriedade inclui um museu e uma galeria de arte, oferecendo aos visitantes a oportunidade de mergulhar na história, na arte e na cultura associadas à vinícola e à região.

Com uma trajetória centenária, a Viña Santa Rita continua a ser uma das vinícolas mais prestigiadas do Chile, mantendo sua reputação pela excelência na produção de vinhos e pelo compromisso com a herança cultural e histórica do país.

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• Concha e Toro: "Casillero del Diablo"

É uma das maiores vinícolas do mundo, exportando seus vinhos para o mundo e mantendo seu compromisso com a qualidade e a tradição, preservando a herança deixada por Don Melchor Concha y Toro.​

A história da Vinícola Concha y Toro remonta ao século XIX, quando Don Melchor Concha y Toro, um influente homem político e empresário chileno, decidiu trazer uvas da região de Bordeaux, na França, para plantar em seus vinhedos localizados no Vale do Maipo, próximo a Santiago, no Chile.

A vinícola foi fundada em 1883, quando Don Melchor importou diferentes variedades de uvas da França, incluindo Cabernet Sauvignon, Merlot, Carmenère e outras, e as plantou em sua propriedade. O sucesso dos vinhos produzidos nesses vinhedos logo se espalhou, tornando-se reconhecidos pela qualidade excepcional.

Um episódio marcante da história da Concha y Toro é a lenda que envolve a criação do vinho Casillero del Diablo. Conta-se que Don Melchor espalhou o rumor de que o local onde guardava seus vinhos mais preciosos era habitado pelo próprio diabo, como forma de proteger suas reservas dos furtos. Essa estratégia curiosa de marketing tornou-se lendária e hoje o Casillero del Diablo é um dos vinhos mais reconhecidos da marca. Com o passar dos anos, a Vinícola Concha y Toro expandiu seus vinhedos para diferentes regiões vinícolas do Chile, explorando terroirs diversos para produzir uma ampla gama de vinhos, desde rótulos acessíveis até vinhos de alta qualidade, como o icônico Don Melchor, um dos vinhos ícones do Chile.